Depois de ter lido esta notícia no Público de hoje, acerca do cérebro dos bebés do sexo feminino homo erectus, lembrei-me deste poema de Marcelo Novaes, escritor brasileiro que muito admiramos:
HOMO ERECTUS
Há de se fazer alguns ajustes.
Um acerto de contas entre os
Campos e o Antunes, entre os
mares e os albatrozes.
Há de se criar uma aresta num
verso ou linha de prosa, com
uma palavra afiada, desinformada
desenformada de um senso ético
demasiado. Uma palavra lascada
por uma brecha de pecado.É o que
basta. Senão, o poema fica ereto.
E o Homem, Arte-Fato.
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